Saístes do meio das ondas do mar de netuno
Teus olhos flamejantes cortavam o horizonte azul
Chegando até mim em momento oportuno
De tocar-lhe com as mãos, de sentir teu corpo nu.
O mar abria pacientemente velando teu andar
As águas refletiam teu estado único de graça .
De pé fronte à praia senti um vento me fazer levitar
E antes que o nada venha depressa e se faça
Voei ao teu encontro sentindo tamanho medo
De que não me deixastes vicejar.
És a musa do mar que tomaste com o vento
Intocável que não pudera amar
Ó mar! Como podes imensidão tão bela?
Esses lábios que tocavam-me mádidos
E me tiravam da soidão que enterrava-me na areia.
Mar de netuno, tantos prazeres que trazes
Agarrei tuas águas bebendo o quanto podia
Sem deixar escapar uma só gota ainda que fosse gelo
Ó mar que me tiraste todo o mal que vivia. És tão minha...
Acordei sentido o som do Pego.
Gabriel Castelar
http://gabrielcastelar.blogspot.com
6 comentários:
Sabado... vir aqui e sentir a força dessas palavras encantadas
me faz uma bem...
que somente repetindo pra não esquecer
"Agarrei tuas águas bebendo o quanto podia
Sem deixar escapar uma só gota ainda que fosse gelo
Ó mar que me tiraste todo o mal que vivia. És tão minha...
Acordei sentido o som do Pego."
Bjins entre sonhos e delírios
Lindo seu poema..adorei.
FAzia tempo que não lia algo que me tocasse tanto..
Parabéns poeta. Cuide bem do seu dom.
Bj..bom sabado!
MA ferreira
Olá.
Obrigado pela sua visita.
O coração lindo vai convidar toda a paz.
sua cor paixão...
Profundamente colorido espaço deixa no Extremo Oriente
forte abraço, do Japão.
ruma
Lindo Poema Gabriel, emocionou bastante *-* Parabéns
Acabei de respirar o cheiro do sal vindo das águas salgadas do Pego. Tive medo de me afogar ou de mergulhar nas profundezas desse marzão de Deus. Mas voltei a mim ao ler e saborear as profundas palavras.
Lindo seu poema!
Bom domingo!
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