Devolva-me o que me roubou de mim:
as emoções, os sentimentos
que foram oprimidos,
recalcados e reprimidos.
Há alteridade em mim
se me encontrar pelo caminho
traga-o a mim,
liberte-me das amarras
que foram mal concatenadas.
Se avistar minha miragem
deleite-a e contemple-a
mesmo que seja na dor,
no caos, no vazio,
no tudo, no nada.
E quando voltar ao pó
devolva-me.
Roubaram de mim
meu próprio reflexo,
minha imagem
e a vida engendrada por Deus.
Devolva-me
a verdade sobre o amor,
as maneiras simples de dizer “Eu te amo!”,
a alegria de cantar
e no mais longínquos dos abismos
encontrar-me-ei novamente.
Se tua palavra penetrar na minha
que seja para frutificar
a ausência de mim,
que se perdeu,
que ecoou e bradou
pelo mundo a fora.
Devolva-me
pois não sei se sou o eu ou o outro
nesse horizonte amargurado.
Buscar-me-ei mas não achei,
bati em alguma porta
e as fecharam para mim.
E janelas circunscreveram “nulo para ti”.
Nessa caminhada árdua
não tirei palavras para me direcionar.
Fui ultrajado pelos açoites,
rasgaram minhas vestes
porque deixei de buscar-me
e tudo deixou de ser arte,
canção, cumplicidade, amor e performance.
Desejo meu eu
preciso dele para existir
pois roubaram de mim
minhas alegrias, meus entusiasmos,
minha mocidade,
minha oblação e os pertences da alma,
intrínseco em meu ser.
E agora só me resta o nada
e o mais nada.
E ao pó massacrado voltei.
Jasanf
as emoções, os sentimentos
que foram oprimidos,
recalcados e reprimidos.
Há alteridade em mim
se me encontrar pelo caminho
traga-o a mim,
liberte-me das amarras
que foram mal concatenadas.
Se avistar minha miragem
deleite-a e contemple-a
mesmo que seja na dor,
no caos, no vazio,
no tudo, no nada.
E quando voltar ao pó
devolva-me.
Roubaram de mim
meu próprio reflexo,
minha imagem
e a vida engendrada por Deus.
Devolva-me
a verdade sobre o amor,
as maneiras simples de dizer “Eu te amo!”,
a alegria de cantar
e no mais longínquos dos abismos
encontrar-me-ei novamente.
Se tua palavra penetrar na minha
que seja para frutificar
a ausência de mim,
que se perdeu,
que ecoou e bradou
pelo mundo a fora.
Devolva-me
pois não sei se sou o eu ou o outro
nesse horizonte amargurado.
Buscar-me-ei mas não achei,
bati em alguma porta
e as fecharam para mim.
E janelas circunscreveram “nulo para ti”.
Nessa caminhada árdua
não tirei palavras para me direcionar.
Fui ultrajado pelos açoites,
rasgaram minhas vestes
porque deixei de buscar-me
e tudo deixou de ser arte,
canção, cumplicidade, amor e performance.
Desejo meu eu
preciso dele para existir
pois roubaram de mim
minhas alegrias, meus entusiasmos,
minha mocidade,
minha oblação e os pertences da alma,
intrínseco em meu ser.
E agora só me resta o nada
e o mais nada.
E ao pó massacrado voltei.
Jasanf
7 comentários:
Majestoso!
oa.s
Muito bom. Um poema escrito com a alma...
Bom fim de semana
Runa
Como sempre vc coloca as mais belas palavras...e vira um poema tão lindo...parabéns...
bjssssssss
Penso ha horas que temos que
pegar
o que nos for tirado.
Talvez ate tomar de quem não merece.
A poesia nos remete a verdeira liberdade.
Bjins
A palavra certa é "mood". If you aren't in a mood for love, forget its, é preciso disposição para gostar ou amar algo ou alguém. Um abraço, Yayá.
O que mais vamos deixar que nos roubem?
Jasanf..sinto sua alma no poema!!
Ta na hora de vc ir ao encontro dela... não espere que a devolvam..va busca-las. Vc tem todas as ferramentas..
Qdo digo vc..me refiro ao Eu do poema..rs
Um beijo..
Ma
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