sábado, 10 de setembro de 2011

Injúria

Devolva
o amor que roubas de mim
que como o mar,
se faz gigante,
e nesse fado,
se faz o pouco,
o todo de mim.

Devolva
o desejo que roubas de mim
que como sangue,
se faz pulsante,
e nesse caso,
se faz o acaso,
o medo do fim.

Ó meu amor
minha doce, ignorante ilusão
Apenas devolva
um pouco de mim
que pelo ar é o perfume
a injúria inconcebível
o medo do fim.

Gabriel Castelar

Anuncio que em breve lançarei meu livro que se chamará Depois das pedras gostaria de contar com o carinho de vocês para com esse trabalho. Abraços

http://gabrielcastelar.blogspot.com/

Um comentário:

Jasanf disse...

Lindo poema. Sucesso com seu livro.
Abraço,
Jasanf.