Não é possível alterar o passado, tudo que fizemos, nossas escolhas certas ou erradas, os fracassos, os sucessos, as dores que nos queimaram o peito. Talvez se pudéssemos voltar, faríamos exatamente a mesma coisa. Não há como saber.
Naquela época éramos pessoas diferentes, afinal era um outro tempo.
O que realmente importa é como olhamos para nosso passado, se as lembranças nos impedem de seguir em frente, aí sim temos um problema. Afinal, cada um de nós tem uma história e, na maioria das vezes só nós mesmos a conhecemos. Nosso passado não determina nosso futuro, mas sim as escolhas que fazemos hoje.
O que precisamos é lutar para não cometer os mesmos erros. É imprescindível nos perdoarmos, aceitar que há coisas que não podemos mudar, ficaram lá atrás, apesar de ainda terem consequências em nosso presente, não podem determiná-lo.
Nosso momento é agora, em nossa vida não cabem ensaios, e jamais sabemos quanto tempo ainda temos pela frente.
Na verdade quando ficamos presos ao nosso passado, não é que tenhamos medo do futuro, mas sim das escolhas que estamos fazendo agora.
Tive muito medo de errar, carreguei culpas reais e imaginárias, me cobrei demais, não conseguia me livrar do peso do passado, tinha tanta insegurança que preferia não tentar, assim me tornei apenas uma observadora da minha própria vida. Foi um tempo perdido e principalmente dolorido.
Às vezes, tenho recaídas, um medo grande do futuro me invade, tornando meu estômago revirado e minhas mãos suadas e frias. Acho que com todo mundo é assim.
Respiro profundamente e olho para frente, com a certeza de que o amor me guia, se errar, cair, me machucar, tentei.
Então, sigo em frente, carregando um sorriso no rosto e um friozinho bem escondido no estômago.
3 comentários:
Meu ultimo trabalho é bem parecido com o seu, acho que podemos aprender sim, e recuperar o tepo perdido! abraços
E como não ter medo do desconhecido? E como não se maravilhar com as surpresas que o mesmo traz?
Eh Ives, realmente espero que sim!
Abração
Obrigada pelo cometário, Alê!
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