sábado, 23 de julho de 2011

Ondas de outubro

Nas ondas da noite de outubro
encontrei-a a seis palmos da terra
chorando devagar um choro mudo
Sem pensar tomei-a depressa

O teu choro doce chorava-me
na carne dos ombros silentes
O teu beijo ardido beijava-me
na carne dos meus lábios rentes

Na pressa da pressa da lua
quis ser o sol da eternidade,
quis tocar os astros da vida tua

Assim foi, assim se foi
com teus olhos de olhares nus
A perder de vista as ondas de outubro.


Gabriel Castelar


http://gabrielcastelar.blogspot.com/

5 comentários:

Palavras disse...

Olá,

Vim conhecer o seu espaço. Muito legal aqui!

Gostaria de te convidar para ler os meus textos no Palavras.

Grande abraço

Leila Rodrigues
leilarodrigues-palavras.blogspot.com

Jasanf disse...

Adorei o poema.

Anônimo disse...

:)

Anônimo disse...

Lindas ondas de outubro...
Rosivar

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Chamo de Momentos Cristalizados
"
Na pressa da pressa da lua
quis ser o sol da eternidade,
quis tocar os astros da vida tua""

Gosto de lembrar assim...
Bjins entre sonhos e delírios