Nas ondas da noite de outubro
encontrei-a a seis palmos da terra
chorando devagar um choro mudo
Sem pensar tomei-a depressa
O teu choro doce chorava-me
na carne dos ombros silentes
O teu beijo ardido beijava-me
na carne dos meus lábios rentes
Na pressa da pressa da lua
quis ser o sol da eternidade,
quis tocar os astros da vida tua
Assim foi, assim se foi
com teus olhos de olhares nus
A perder de vista as ondas de outubro.
Gabriel Castelar
http://gabrielcastelar.blogspot.com/
5 comentários:
Olá,
Vim conhecer o seu espaço. Muito legal aqui!
Gostaria de te convidar para ler os meus textos no Palavras.
Grande abraço
Leila Rodrigues
leilarodrigues-palavras.blogspot.com
Adorei o poema.
:)
Lindas ondas de outubro...
Rosivar
Chamo de Momentos Cristalizados
"
Na pressa da pressa da lua
quis ser o sol da eternidade,
quis tocar os astros da vida tua""
Gosto de lembrar assim...
Bjins entre sonhos e delírios
Postar um comentário