sábado, 16 de julho de 2011

Soneto da vontade abraçá-la

Abaixa devagar tua face
e a vejo passar por mim mórbida.
Tu não mereces tempo sórdido,
mereces que por ti calem.

Sabes que para mim és única: vênus
Que meus versos são todos teus
E que se há algum deslize apenas
É pra não cortar cego o peito meu

Pela eternidade que nos espera
estarei no mesmo estado de versos
que indefere do seu sentir, apenas venera

E em um dia que seja digno
Erguerá sua face reluzindo teus olhos
Abracará teu Signo como o único.




Peço desculpas pela ausência nas postagens, estava de férias em Minas. Vejam meu blog http://gabrielcastelar.blogspot.com

Um comentário:

Jasanf disse...

Adorei o poema!