Saudades mansas dos vastos luares,
Dos rios estrelados, da alma preenchida.
Saudades doídas daqueles olhares,
Do povo simples, da vida vivida.
Saudades intensas das Minas de Rosa,
Da palha do milho, da boa saúde.
Saudades que não há Deus que ajude,
Tão Gerais são aquelas rodas de prosa.
Saudades do beijo do teu café,
Dos banhos das tuas águas,
Do namoro no banco da praça.
Saudades, que são apenas saudades
Que me vem na lembrança
E com o tempo, continuam saudades.
Gabriel Castelar
2 comentários:
Mineiridade encantadora em seus versos
Oh minas gerais... quem te conhece não esquece jamais... maravilhoso...
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