sábado, 17 de setembro de 2011

Do meu amor que não conheço

Do meu amor que não conheço
Que seja meu, e todo próprio
E sempre, eterno nos mesmos olhos
E sempre, motivo de recomeço

Que seja todo seu conforto
E meu, vez que é todo sentimento
E todo desejo do vento do outono
E todo, agora, e eterno contentamento

E que quando lhe conheça
A saudade, doença que vivo
Seja apenas um nome

E que quando o dia amanheça
Seja inteira, a flor de ontem
Pela qual vago no infinito.

Gabriel Castelar
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http://gabrielcastelar.blogspot.com/

2 comentários:

Jasanf disse...

Interessante seu poema, Gabriel!

Anônimo disse...

Adorei!
Tem uma melodia nas palavras!
Abração

Rosivar