quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nota


Quando soa
A doce melodia
Da tua voz sedutiva
Não deixo te de acompanhar
Com as resonâncias
Das cordas
Que aperta a minha alma

Tatuagem


domingo, 27 de novembro de 2011

Primeira vez...


Eu sempre quis sabe como era amar, como eu iria me sentir, se eu me sentir bobo como falam, se eu ia me sentir feliz, se eu ia me sentir nas nuvens, e em todo esse tempo eu vi em busca dessa oportunidade de amar alguém de verdade.


Eu tentava, mais não conseguia, chegava a gostar de alguém, mais nada muito forte, nada além do que eu já havia sentido antes, e a minha infância era procurar alguém que eu pudesse amar, e ser feliz.

Mais ai veio o grande dia, dia em que do nada meu coração acelerou a mil, em apenas uma troca de olhar, as pernas tremulas sem saber o que falar, suava e daí então vi tudo começar a girar ao meu redor, mais ainda tava faltando algo, ela não sabia o que eu sentia por ela, mais preferir amar calado, sendo assim sofri calado.

Mais daí eu não agüentei mais, e resolvi contar tudo, abrir de vez o jogo e encarar tudo de frente, e peito aberto e cabeça erguida, mais o que eu não esperava era do que podia acontecer depois daqueles míseros segundos, onde tudo ocorreu como eu menos esperei, como eu nunca imaginei, não foi nada do que aprendi em toda a minha vida.

A boca seca, olhos cheios de lagrimas e vontade de fazer nada, a não ser chorar, chorar e chorar, trancado no quarto, largado sozinho, até que a ultima lagrima correu dos olhos seguindo seu rumo da face, passando pela boca deixando seu gosto até pingar nos lençóis.

Será que tudo passou, o que farei eu agora? Seguirei o mesmo destino que aquela lagrima, o destino dela era correr em minha face e seguir até o fim, seja morrer na boca ou cair nos lençóis e agora não vou fazer diferente, seguirei meu destino ainda sim inseguro.

Mais eu nunca mais fui o mesmo, saia nas ruas com medo, medo de sentir tudo outra vez, mais na verdade é bom sentir, é bom amar, ver o coração acelerar, o medo é de tudo ocorrer como não imaginamos, então a partir daí, nunca mais quis olhar diretamente olho no olho de ninguém.

E quando o medo passa, quando estamos bem acomodados, quando estamos de bem com nosso coração, quando somos amigos de nosso sentimento, firmes e confiantes nele, tudo começa de novo, e novamente sonhamos, imaginamos, acreditamos que vai acontecer de uma forma e dessa torcemos para que seja assim.

Autoria: JuniorPoltergeist.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entenda


Quanta coisa em minha mente, quantas vidas planejei pra nós dois, o que sentimos eu sei que é real, sei que sente o mesmo por mim, mas não sei se é dá mesma forma.

Acho que me expressei mal, acho que ainda não sabes o quanto gosto de ti, quem me dera voltar ao tempo e lhe contar sem pressa, sem nervosismo o que realmente sinto por ti.

Uma vez me disseste que não a vida sem o amor, então meu amado, como vou viver sem você?

Quantas vezes já lhe tive em minhas mãos, por um deslize lhe perdi, sei que você ainda me quer da mesma forma que eu quero, sei que pensa em mim, sei que não me esqueceu, sei que quer o mesmo que eu... voltar... Me dá uma chance e eu te mostro que o que você quer é o certo e o que eles querem o errado.

Tantos sentimentos pra contar, tantos sonhos pra viver , mas seria todos, todos com você. E não importa se não durar sei que iremos voltar, e outra vida começar a viver com você, só com você....

Hoje percebi que não vivo sem você, sempre voltei, sempre fui atrás de você, mas agora estás tão longe de mim, ah o que é a distancia para quem vive por ti, mil vidas eu terei se ao teu lado estiver, fique comigo e seremos imortais... Percebe isto?

ANA CÉLIA, A CENTOPÉIA

A vida de Ana Célia era uma vidinha
Vidinha de centopéia
De centopéia menina
Com cem pezinhos.
Mas só tinha um probleminha:
Sapatos para tantos pezinhos!
Que dia, dia de ir a sapataria...
O dono, Seu Joaninha,
Fazia aquela gritaria
Também imaginem:
Cinquenta pares de sapatos
Para calçar cem pezinhos!
Era muito trabalho
Para o pobrezinho!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Bosque


Me leva longe
Que não quero saber
Se existe sofrimento

Tuas folhas verdes
Apagam
O meu lamento


Tatuagem

sábado, 19 de novembro de 2011

Moça...


Moça dos olhos brilhantes, deixa eu te olhar olho a olho e dizer-te o que sinto,
Moça dos lábios de mel, beije-me e deixe-me sentir o seu gosto,
Moça do sorriso de uma exuberante beleza, que faz meus olhos brilhar a ver cada sorriso teu.

Moça tu despertas meus desejos, me deixas louco, tua voz fininha quando soa me arrepias por inteiro, Moça com tu consegues mexer tanto comigo? Conta como é o segredo.

Moça como tu consegues jogar o cabelo, olhar nos meus olhos e me dominar sem mais nem menos? Moça teu andar me deixando enfeitiçado quando passas na rua, qualquer dia desses ainda me jogo nos teus braços em pleno olhar da lua.

Moça, como faço pra ganhar um beijo teu? Como faço pra te ter só pra mim? Moça eu juro que faria de tudo, lutaria contra o mundo só pra te ter aqui, eu largaria o meu mundo pra viver no teu, trocaria minha vida por um sorriso teu, eu morrei qualquer dia se tu me dizer adeus.

Moças teus cabelos lisos entrelaçados em meus dedos satisfazendo meus desejos, eu me derreto com teus beijos, me sinto mais eu quando caio nos lábios teu, tu me faz sentir na lua quando te beijo toda nua, sentindo o vento lá de fora tocar os nosso corpos aumentando nosso prazer, a temperatura sobe a cada vez que toco em você.

Autoria: JuniorPoltergeist

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PERGUNTA

Hoje fui visitar uma senhorinha que perdeu o marido recentemente. Ela na cadeira de rodas se recuperando também de uma operação no fêmur, estava bastante triste, reclamando a falta do marido que partira. Minha tia a consolava dizendo que ela era uma mulher de sorte, por ter ficado casada por tanto tempo, e que somente ele, o tempo, poderia acalmar essa dor.
Enquanto conversávamos, o filho chegou, acariciou a mãe e nos contou que  em julho quando os pais completaram 71 anos de casados, ele ajudou o pai a se arrumar para a missa em comemoração ao casamento duradouro, assim que ficaram prontos ele e o pai, de 97 anos sentaram na sala para aguardar a mãe. Quando a senhora chegou, o marido assim disse:
-Nadir, sente-se aqui, perto de mim.
A senhora aproximou-se, sentou e segurou a mão do marido suavemente, foi quando então ele sorrindo perguntou para ela:
-Você ainda me ama?
Nesse instante, percebi o tamanho da perda daquela senhora. Depois de tanto tempo juntos, uma pergunta dessa.
O amor mudou muito nos dias de hoje, mas o que ouvi me inspirou a compartilhar a história. Cabe apenas uma indagação: quantos de nós poderemos fazer a mesma pergunta sem temer a resposta? 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tudo o que sinto


Agora eu sei o que é tristeza, agora eu sei o que é chorar.
Este mal que nem é meu, mas me afeta como se fosse.
Sinto as sua dor, sinto seu desespero, quero que sinta a mim da mesma forma que te sinto, mas quero que sinta que eu sempre estarei aqui, sempre.
Não consigo mais dormir direito, não consigo mais comer, oh Deus porque isto foi acontecer.
Quem dera que fosse comigo, eu suportaria, mas foi com você, isto me atinge mais que tudo.
Vamos sair desta eu sei, da mesma forma em que o mar fica revolto mas logo se acalma,
Conosco será da mesma forma, em meio a tempestade veremos um raio de luz,
este que nos trará paz, espero que chegue logo....

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Felino


Felino
Teu jeito brincalhão me ilumina
Os olhos verdes
Estatura divina
Vem brincar
Vem cochilar
Meu neguinho
Cor de charuto
Mas a fumaça que solta
Tem cheiro de fruta


Tatuagem


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Meu livro a venda

Ao escrever Silêncio incontido, Gabriel Castelar quis expressar a inconstância dos seus sentimentos e apresentar uma nova maneira de enxergar o amor. Através de poesias curtas, ele nos apresenta seu universo, suas angústias e seus desejos. Em Silêncio incontido, vamos descobrir o mundo do amor extremo – ou seja, os conceitos formados pelo autor através de suas próprias experiências. Extremamente sentimental, o livro proporciona ao leitor entender-se e não entender-se, exatamente assim como o autor apresenta-se nas poesias, um grande conhecedor do vazio.


Para comprar acesse: http://www.clubedosautores.com.br/book/116975--Silencio_Incontido


Gabriel Castelar

domingo, 13 de novembro de 2011



"Na verdade, para o homem, nada possui poderes tão tristes e tão amplos quanto o dinheiro, que às cidades corrompe e aos homens afasta de suas casas; instrui as mentes para que concebam o mal, perverte-as e transforma-as, e do delito ensina o caminho e de qualquer impiedade abre a experiência."

Antígona, Sófocles - 
Versos 295-301.

sábado, 12 de novembro de 2011

Se a lua Falasse...


Se a lua falasse, ela te contaria tudo que sinto, contaria de tudo que eu falo a ela sobre você, falaria dos meus sentimentos, de meus medos, dos meu sorrisos, dos choros e de todas as situações que passei diante dela.

Ela contaria cada segundo que passei em minhas noites em claro a falar de você, contaria quantas vezes chorei e quantas vezes sorri ao lembrar-me de nossos momentos.

Para cada estrela a uma historia, para cada noite uma lembrança, para cada lembrança um sentimento forte e sensível, e que faz arde o peito a faz a lagrima abrir alas para um sorriso, se a lua falasse ela me daria conselhos e me mostraria o caminho certo a seguir ate você.

Por muitas vezes desabafando com a lua vi as nuvens chorarem e as estrelas brilhar com os olhos cheio de lagrimas, vi a lua emocionada se esconder atrás das nuvens com timidez para que eu a veja chorar, e no final sempre via o sorriso do céu ao ver-nos juntos.


Autoria: JuniorPoltergeist.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

SAUDADE

Você me disse ao telefone:
"Acordei com saudade de você, meu amor!"
Mal sabia que a saudade em mim também doía
Essa semana quis ver você
Olhar seus olhos azuis
Tocar em seu toque
Cheirar seu cheiro
Conversar nossos papos
Acalmar minha calma
Para fazer sentido meu mundo
Quando você disse:
"Quero te ver hoje, amor!"
Respondi:
"Esse desejo
É tão meu, tão nosso
Fácil querer a mesma coisa!"
Assim somos nós
A mesma querência
A mesma necessidade
Tomaremos café juntinhos
Saboreando bolo
Cheirando pão quentinho 
Tornando minha tarde perfeita
Porque estaremos juntos
Simples assim...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Lembranças


As vezes é preciso se calar, para poder ouvir o que o coração quer dizer.

Não o ouvi e agora a tristeza invadiu meu ser.

Não vou dizer que me arrependo, mas digo q eu fui feliz, fecho meus olhos para não te ver, mais não adianta de nada, pois as lembranças sempre vem em minha mente.

Eu queria que tudo fosse como antigamente...

Me lembro do quanto eu me sentia segura quando estava ao seu lado,

espero que não se esqueça dos momentos que passamos juntos, das risadas, das idiotices que fizemos por amor.

Se um dia se esquecer de mim, não faz mal, porquê eu sei q um dia eu fui importante pra você.

Ainda me lembro, de quando estávamos passeando ao pôr-do-sol, os pássaros cantavam , o vento bailava com meus cabelos e eu vi cores que só enxerguei a partir de você...

Naquele momento você disse que ia me amar para sempre, mas você se esqueceu que a palavra “para sempre” não existe, pois nada é eterno, nem mesmo nós.

Ah.. era tudo perfeito...

Porquê você mentiu pra mim? Porque destruiu um grande amor?

“As vezes eu só queria ser, quem eu era antes de te conhecer...”


Anne C. Monteiro *--*

quarta-feira, 9 de novembro de 2011



"Procuro você e encontro meu coração."

Diário de uma paixão, pág 175.



"E aprendi o que para uma criança é óbvio. Que a vida é simplesmente uma coleção de pequenas vidas, cada uma vivida um dia de cada vez."

Diário de uma paixão, pág. 173.





"Os jovens, irrequietos e impacientes, têm sempre de quebrar o silêncio. É um desperdício, porque o silêncio é puro. O silêncio é sagrado. Ele aproxima as pessoas, porque só quem se sente confortável ao lado de outra pessoa pode ficar sentado sem falar. Esse é o grande paradoxo." 

Diário de uma paixão, pág 171.


Choro


O teu choro
Não é de tristeza
Nem de desespero
É a fêmea chamando o macho
Com a esperança de se unirem
Na dança da tribo do céu

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amar

Amar é vender a alma,
É não ter controle de nada,
É despir-se e despir-se


E mesmo nu na alma
Só querer amar e amar.
Porque amar é inconstância,
Amar é esquecer,
É se entregar ao silêncio
Telepático da vida.


Gabriel Castelar


http://gabrielcastelar.blogspot.com

domingo, 6 de novembro de 2011

Foi um bom tempo...



Grata pelo tempo que juntos pudemos passar.
Mas sigo viagem, levo daqui  como amigos alguns que
tenho a honra de conviver fora desse espaço, mas aqui conheci.
Ao anfitrião, meus pensamentos de sucesso e calmaria.
Aos poetas e participantes , sorte e boa escrita.
Há muito a ser semeado vida a fora
e blogsfera a dentro.
 Mas por aqui
já cumpri minha parte estou aqui desde
o inicinho.
Levo meus versos,
meus posts
pois sei que não farão diferença.
Vivemos por ciclos
e transformações
como disse meu poeta palhaço poeta:
" NOSSAS ASAS SÓ CRESCEM QUANDO
NÃO CABEM MAIS
NA GENTE"
As minhas cresceram...
Boa jornada a todos.
E deixo aqui meus sonhos e delírios
Sempre
Catiaho Reflexo d'Alma







http://reflexosespelhandoespalhandoamigos.blogspot.com/

sábado, 5 de novembro de 2011

MENINA TRISTE

Hoje estou mais calma. Nos últimos dias estive extremamente desconfortável. Uma quantidade de pensamentos estranhos me atormentaram. Acho que de certa forma, o dia de finados me afetou. Lembranças ruins vieram a tona. A morte que certeira levou meu pai há 12 anos atrás. Não que as pessoas não possam morrer, claro que isso faz parte da vida, mas penso sempre que se meu pai tivesse mudado o rumo de sua vida, quando eu tinha 10 anos, talvez ele tivesse sido feliz. O que me entristece é saber que ele não foi!
De uma certa forma o culpo pela falta de coragem. Naquela época o casamento deles tinha fracassado, eu vendo as minhas fotos de menina, sempre noto um ar de tristeza em meus olhos, os adultos não sabem, mas as crianças sentem e são atingidas pela relação ruim dos pais. Minha mãe era uma mulher bonita, mas incapaz de amar o meu pai. Ele adoeceu com o desamor. 
Ao invés de terminar e começar de novo, ele ficou na mesmice de tentar o impossível, ser feliz com uma mulher que estava tão imersa no seu profundo egoísmo que era incapaz de percebê-lo ou as filhas, que cresciam sozinhas no profundo silêncio das palavras não ditas.
Hoje olho para ela e me ressinto, penso que ela foi tão infeliz a toa, nos fez sofrer tanto e ainda se atormenta dia a dia. Uma doença eterna: insatisfação! Insatisfeita com a casa, com o salário, com a empregada, com a síndica, com  as filhas, enfim, com o mundo. Nada é bom o suficiente e jamais será! Às vezes me pego olhando para ela sentindo enorme pena!
Papai se foi, os anos se passaram, eu de certa forma, apesar dos traumas, sobrevivi. Ela continua agindo do mesmo jeito, afastando as pessoas cada vez mais. Concluí que ela é feliz sendo infeliz! 
De uma coisa tenho certeza, se pudesse dar um conselho ao meu pai, eu diria: "Saia hoje de casa, reconstrua a sua vida, se apaixone novamente, me dê irmãos, quero ter um pai feliz!" Quem sabe, se ele assim o fizesse, em minhas fotos de infância, não estaria presente em meus olhinhos negros, aquela imensa tristeza...

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Amor, me rendo a ti...


Sempre tive medo de amar, na verdade era um medo de me machucar, de sofrer igual via em filmes, sempre tentei fugir sempre tentei ser alguém forte, e sempre prometi a mim mesmo nunca sofrer, nunca me derramar, nunca amar.

Mais a primeira vez, eu percebi o como era bom sentir aquilo, o quanto era, era não é bom ver alguém e se sentir besta, se sentir leve, sonha todo dia com a felicidade que queremos ter, o quanto é bom ver alguém mexendo sentimentalmente com a gente, como os nosso sentimentos.

Por quantas vezes eu já chorei, por quantas vezes eu já vi minhas lagrimas escorrerem pelo meu rosto, umas morrendo na minha boca e outras deslizando até os lençóis, por quantas vezes eu tive raiva de amar, e repetia sucessivamente as mesmas promessa de nunca mais amar, mais na verdade nada do que queremos acontece da forma que queremos.

Sentia aquela dor, aquele aperto mais mesmo assim voltava a amar, e voltava a ser feliz, hoje por mais que eu sofra, eu não tento mais negar, afinal ninguém conseguirá nenhum dia negar esse sentimento bipolar chamado amor, um dia feliz outros triste mais sempre amando e nem sempre amado.

Autoria: JuniorPoltergeist.