sábado, 8 de outubro de 2011

Dois poemas

Natureza

Ouves-me o canto natureza,
Pois sou um pássaro azul,
Um humano que ousa voar,
Que esquece o limite
E habita o ar com o corpo nu.
Ò natureza, dê-me como filho
Pois hei de elevar meus voos,
Hei de cantar aos pássaros
E flutuar pelo espaço
Como um sopro leve de vento. 


Auto reflexão

Sou como a cálix.
Abro-me no resplandecer cerúleo
Durante as manhãs mórbidas,
Até que me falte sentimento
E a juventude seja apenas uma consequência
Do ano em que nasci. 

Gabriel Castelar

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