sábado, 15 de outubro de 2011

Soneto IV

Trescala nos teus olhos o perfume
Julieta que abre a aurora
Como meu peito abre o lume
Que não houve em outrora

Espero-te no Capuleto
Deitado no jardim cândido
Pois no meu amor o amuleto
E estas flores como anjo

E nada nos afastará
Nem se o amor pairar
Sobre as nuvens escuras

E ouça-me com ternura
Pois hei de amar-te
Mesmo que me leve a loucura.

Gabriel Castelar

gabrielcastelar.blogspot.com Poesia no silêncio  

Um comentário:

bixudipé disse...

Muito bacana! Lindo soneto!

Abração,

Rodrigo Davel