sábado, 23 de julho de 2011

Fogo e àgua


 Há um fogo em mim
Labareda queimando o pranto
Calor derretendo a ira
Brasas assando o desalento
 
Nesta combustão, sobram as cinzas 
da natureza que foi purificada
 
Há um rio em mim
Correnteza espalhando ânimo
Alimento fertilizando a fé
Frescor matando a sede de afeto
 
Neste desaguar, multiplicam-se os brotos 
da natureza que foi semeada


Van

3 comentários:

Paulo Francisco disse...

Muito bom!
Um beijo

Jasanf disse...

Van, maravilhoso seu poema! Suave e majestoso!
Abraço,
Jasanf.

Fragmentos de Ser... disse...

Me entrego ao extase
ao ler poesia...
sempre me acalma
e me agita o corpo
a alma ...
"
Há um rio em mim
Correnteza espalhando ânimo
Alimento fertilizando a fé
Frescor matando a sede de afeto"