sábado, 2 de julho de 2011

Nada sabemos


 Para saber é preciso desaprender
As certezas limitam-nos

Saber é não definir
Saber é permitir
Saber é admitir possibilidades
Admitir que ainda assim não se sabe

Somos parte de algo em construção
A natureza dinâmica de tudo que nos cerca
Não permite definições imutáveis
A verdade de hoje não será a de amanhã

De real só o espiritual
De verdade imutável
Só o amor infindável
 Que somos capazes de gerar

Van


“ Eu quase que nada sei. Mas desconfio de muita coisa"
 João Guimarães Rosa


20 comentários:

Jasanf disse...

Realmente não sabemos de nada, visto que precisamos descobrir nossos anseios, nossas vaidades, nossos sentimentos, nossos pecados para respirar na atmosfera da vida.

Catia Bosso disse...

Realmente,
...De verdade imutável
Só o amor infindável...

Belo poema em real espaço de tempo com a amplidão de sonho/verdade!!!!

bjss

Unknown disse...

Lindo Poema Lector *-*

Hellen Caroline disse...

De fato,nada sabemos...
e a vida é um constante aprendizado,uma vida inteira não é o suficiente para aprendermos tudo dela!
Van,lindo seu espaço poético,gostei muito!
Vim visitar,e vou ficar posso?
Um beijo enorme.

MA FERREIRA disse...

Van..adorei seu poema. Mesmo..lindo e com uma linda mensagem.
Há sempre o que e aprender..com humildade.
Todos os dias todas as horas a vida nos mostra algo novo.
Basta estarmos com nossos olhares atendos e vermos milagres acada instante.
Estar vivo por si só já é um milagre.
bjkas
Ma Ferreira

Venha conhecer meu blog? mdfbf.blogspot.com

Severa Cabral(escritora) disse...

Van eu acho que já te conheço...rsrsrs,vc é fantástico,precisa se abrir mais para a vida,estamos aqui para isso...bjsssssssssss

Tânia Camargo disse...

Van... Simplesmente lindoooo!
Soubestes descrever poeticamente o que passa em nosso interior... Fantástico!
Parabéns querida e obrigada por nos agraciar com sua poesia

Paulo Francisco disse...

Belo poema. Nada sabemos...
Um beijo grande

"(H²K) 久保 - Hamilton H. Kubo" disse...

Surpreendemos-nos a cada dia com nós mesmos, com as transformações que dia-a-dia ocorre a nossos arredores. Esta é a maior prova de que nada sabemos, que muito não prevemos.
Como bem escrito, de real só o espiritual, de infindável que seja o amor que propagamos de forma incondicional.

Parabéns Van, seus escritos de fato nos alegram o dia, servem de alimento à alma e sempre preenche nosso coração;

Beijos

Evaldo disse...

Van, é bonito e profundo seu poema, então posso pensar:

Começamos a vida acreditando nos limites e então construímos nossas cercas.
Mas o olhar profundo aos poucos vaza. Aos poucos vamo-nos vendo além das cercas.
Quando somos crianças, nos constroem o berço, mas a nossa alma pode voar, como fazem os passarinhos saídos dos ninhos.
São muitos os que já sabem voar e mais ainda os que acumulam seus cercados.
O amor não tem fronteiras.
Da vida sou frasco, de afeto, em construção.
Abs.

MM - Lisboa disse...

É verdade! Esta estrada que palmilhamos enquanto vivemos deve servir exactamente para aprendizagem!

Fabio Canata disse...

Uma grande verdade esta. Nada sabemos.E ainda assim, vivemos em constante aprendizado!

Belas palavras, lindo poema!

Abraços!

Rô... disse...

oi Van,

lindo poema,
a única coisa que sabemos
é amar,
e mesmo assim teimamos em desaprender...

beijinhos

Luz disse...

Tanta coisa me passou pela cabeça, Van.
Ser humano é SER em construção- aprendizado constante; MOVIMENTO.
Delimitar o mundo, as pessoas, a vida é limitar-se, por isso, discordo de tudo que é colocado como último. Não existem certezas, como vc disse. Não existe realidade, mas realidades individuais. Perfeito, Van!


Essa semana reli "Concerto para Corpo e Alma" de Rubem Alves, autor que admiro, e procurei outras fontes dele pois, como se fosse a primeira vez, a releitura me trouxe impressões incríveis, que me faz desabrochar de tantas formas... Ainda estou em ecos...

Assim é sua escrita, Van. Vc é admirável, terna, simples, culta, delicada, e sempre tem um cutucãozinho de vida para nos dar, para nos apresentar, outro ângulo da mesma coisa de forma sutil e carinhosa.

Vou te deixar em companhia do que vc me fez relacionar com seu post:

"Poesia são as coisas vistas ao contrário. Não é coisa de pensamento, é coisa da visão. Quando as pessoas, ao ouvir um poema, dizem que não entenderam e pedem explicações, é porque elas puseram o poema no lugar errado, no lugar onde moram os pensamentos. Mas um poema não é para ser pensado na cabeça. É para ser visto com os olhos.
Os poetas, por terem olhos diferentes, vêem também diferente. Vêem o mundo ao contrário." [Menino Deus- Rubem Alves]

e...

"[...]Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir" [Almir Sater]

Bjo gde

Anônimo disse...

Amigos queridos, obrigada!

A presença de vocês aqui é maravilhosa.

Luh

Nem sei como agradecer tanta generosidade.

Acabei de fazer mais uma descoberta de algo em comum entre nós. Sou absolutamente fascinada pela visão de Rubem Alves, a forma com que ele "explica" o mundo é muito próxima da forma como eu o "vejo".
Rubem Alves é leitura quase didática, ele ensina a "ver".

Ingrid disse...

querida van,
lindas palavras como sempre.. e agora em mais este lindo espaço..
beijos de carinho..

eder ribeiro disse...

Saber é não saber, pois saber é aprender, sempre. Bjos.

MARILENE disse...

As surpresas que a vida reserva são o que de melhor nos oferece. Esse desconhecimento é salutar e serve de impulso para grandes realizações.

Bjs.

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Grande verdade:
"Para saber é preciso desaprender
As certezas limitam-nos"

Bjins entre sonhos e delírios

Tatiana disse...

Sei que nada sei.